Para quê contar...

Mas para quê contar
Dizer o que me vai na alma
Se falar nao esvazia o peito
Nem tira do coraçao a saudade?
Como nesta tarde
O sopro da aragem calma
Não tráz até mim quem amo
Nao me tira esta ansiedade?

Para quê contar
ou até berrar bem alto
Se na frase sou o sujeito
E me falta o predicado?
Meu grito seria mudo
Na garganta ficaria abafado
Como o desejo que me invade
E me deixa estrangulado.

Espero pacientemente
Que ela volte formosa
Para que me possa soltar
Em sons de poesia ou prosa
Que só ela sabe inspirar.

6 comentários:

  1. Que delícia de blog.
    Navegar é preciso, beber palavras pelos olhos também.

    Obrigada pela visita.

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  2. Eu que tenho de agradecer a visita e a opiniao tao linda.
    Bj

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  3. Vale a pena sempre escrecver, e passar para o papel o que nos vais na alma, ficamos mais leves, e partilhamos.

    Bjinhos

    Céci

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  4. Concordo plenamente ctg.
    Escrever é uma necessidade, para muitos de nós.
    Obrigado pela visita e participação.
    Beijinho

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  5. Muito obrigado pela visita e pelo comentario.
    Volta sempre e que eu te possa ajudar a sonhar.

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