Coragem para amar.

Não quero saber de desgraça,
nem em guerras, nem de lutos.
Quero viver algum tempo,
sem saber o que se passa,
nem que seja por minutos,
...ter paz por um momento.

Quero acreditar que o amor,
ainda existe hoje em dia,
no coraçao de alguns homens.
Que não é ilusão de sonhador,
que não é apenas utopia,
Que só existe em miragens.

Preciso e quero acreditar,
Que nem tudo é aldrabice
ou então sonho ou miragem.
Há gente capaz de amar,
Que nao vive na intrujice,
Que ama e se dá com coragem.

O amor é uma coisa

O amor é uma coisa
que tantas vezes se perde,
outras tantas...
nem se chega a encontrar.

O amor não tem nome,
nem o seu tamanho se mede...
não se sabe quando vem,
vê-lo ir, é duro de suportar.

O amor é tudo,
ou pode nem ser nada...
ser uma forma de vida,
ou pode até mesmo matar.

O amor deve ser,
sempre forte como o aço...
não apenas um pedaço,
doce como mel,
macio como algodão,
e vivido com paixão.

Ver teus olhos

Dei-te uma rosa vermelha,
Gostaste do perfume dela.
Eu só queria ver teus olhos,
Bem mais lindos do que ela.

Quem me dera não passar,
nenhum dia sem os ver.
De manhã ao nascer do Sol,
no crepusculo ao anoitecer.

Trago-os na minha lembrança,
quando nao os posso olhar,
No peito sempre a esperança,
de para perto deles voltar.

É com este pensamento,
Que longe de ti eu vou ter.
Espero que por pouco tempo,
Esteja privado de os ver.

Palavras que há em mim

Escrevo este poema de verdade,
Expurgo nele aquilo que sinto.
Um amor que há tanto me invade,
Que no tempo nunca será extinto.

Dentro do mais intimo do meu ser,
arde um fogo que não quero apagar,
há saudade, se nao te posso ter,
e ansiedade até poder te abraçar.

Tu foste, és e serás o meu sonho,
aquela que quero amar até ao fim,
Musa eterna dos versos que componho,
Destino das palavras que há em mim.

Aqui no escuro...

Gosto de ficar de luz apagada,
Sozinho no escuro a pensar:
Na tua pele macia e perfumada,
No doce encanto do teu olhar.

Por vezes até sem dar conta,
Livre, leva-me a imaginação.
É então que o sonho desponta,
Até aos limites da ilusão.

Assim eu escondo o desejo,
De querer-te a cada instante,
Como se o fim, fosse agora.

Assim imagino mais um beijo,
Uma noite de amor escaldante,
Sem que tenhas de ir embora.

Estás comigo

Está frio pela manhã!
É ainda luz-fusco
e já me despeço de ti.
É sempre demais...
o tempo da separação;
A despedida...
sempre indesejada.
Nada compensa,
estar longe de ti:
a falta sentida,
o pedaço arrancado,
a parte ausente.
Estar longe...
a distância entre nós,
é coisa que não se mede.
Nada pode medir,
a dor dos corações,
o ar que não chega..
e nunca enche os pulmões.
Só o sentimento,
a imaginação e o querer,
conseguem ultrapassar,
a distãncia inemesurável
que nos separa.
Só o amor,
apaga a dor,
para mim te tráz...
não importa onde estás.

Não há amor impossível

Não é a presença que faz o amor.
Não é preciso estar, para amar.
Ama-se ainda mais na ausência,
Quando não se tem quem abraçar.

O amor reside no coração
e dói mais quando vai embora.
Sempre fica a chama acesa,
O desejo de ter aqui e agora.

Não há amor impossível,
apenas não pode ser vivido.
Porque dentro do coraçao,
pode viver um amor sentido.

Amar, é ter presente,
Em qualquer ocasião,
aquele que estando ausente,
Não nos sai do coração.

Minha Poesia

...Procura-me...
nem sempre estou.
Tantas vezes te espero,
tantas que nao te ouço.
Passeia no silêncio...
tráz-me de volta a mim.
Sabes que não te procuro...
Que sinto a tua falta,
mas não vou atrás de ti.
Sei que não tens hora,
por vezes nem razão,
não tens compromisso,
mas sempre vens.
...Procura-me...
Não importa o momento.
De dia ou ao luar,
vem ao meu encontro.
Eu sem ti...
nao posso respirar,
sinto-me sufocado.
Não desistas...
tu és um pedaço de mim.
Se partires...
leva-me contigo,
não me deixes amputado.

Hoje já não corro...

Hoje já não corro...
por quase nada.
Quando corria...
as coisas fugiam...
ficavam para trás de mim.
Quando corria...
as flores não abriam,
os rios mão corriam,
o Sol nem brilhava,
só o vento soprava e
as crianças não cresciam.
Tudo parecia estagnado.
Depois parei de correr...
o tempo passava...
era tarde quando eu percebi.
Olhei para trás,
as coisas tinham passado,
e eu não...
Não tinha... passado;
para trás havia... nada.
Campos áridos e desertos;
vales mortos e secos;
nuvens escuras e
as crianças...
já tinham crescido...
foi quando eu entendi.
Hoje vivo as coisas...
tenho-te sempre comigo.
De mãos dadas,
é bom ficar parado,
viver e esperar...
parar e correr;
mas sempre contigo.
Hoje já não corro...
por quase nada.

Surpresa...

Surpresa...
momento mágico,
levado pela mão.
Que bom...
Não resistir,
A essa intenção.

Como lava,
Sangue quente,
Nas veias... desenfreado.
Sem limites,
Tabus ou censuras,
Desejo apaixonado.

Libido em fogo,
Prazer e gozo,
estrelas de mil cores.
São momentos,
Paixão e extase,
Exorcão de amores.

Dias de chuva

Não é concerteza uns dias de chuva,
que me vão deixar de mau humor.
Para mim, todos os dias são de Sol,
Se ao acordar, vir teus olhos meu amor.

Depois é só esperar que o tempo passe,
pouco importa se com frio ou ventania,
Só quero que as horas passem depressa
Para voltar para junto ti, ao fim do dia.

Em nossa casa é sempre Primavera,
Há alegria, flores e passarinhos,
Chilreiam felizes á nossa volta,
até á hora de deitar nos ninhos (:-))

Finalmente, chega o nosso serão,
momentos deliciosos como poucos.
Quando desligamos a televisão,
e nos amamos como loucos.

Gosto que eu gosto

Nos meus olhos o Sol brilha
com uma áurea de luz intensa.
Vislumbro-te, doce maravilha,
como estrela de beleza imensa.

Minha lingua ávida, quero passar,
no gosto agri-doce da tua pele.
Flores campestres quero cheirar,
provar do teu corpo sabor de mel.

Ficar na minha boca o teu sabor,
qual fonte inesgotável de paixão,
qual lembrança, na alma gravada.

Do sonho... a uma vida apaixonada.
Corpo, desejo, sentido no coração,
História viva... vivida de um amor.

Para quê...

Para quê... pensar nas coisas,
Se de nós elas não querem saber.
Para quê... querer voar alto,
sem haver uma razão de ser.
Para quê... querer o mundo,
Se de nós ele não quer saber.
Para quê... querer pessoas,
Que passam, sem te conhecer.
As coisas que quero ter,
estão aqui perto de mim.
Existem, por eu as querer
e todas elas tem um fim.
São coisas simples, como eu,
mas deveras importantes.
Não se guardam para a vida,
Aproveitam-se por instantes.
E todos esses momentos,
Que vivo e sinto com prazer,
os devo á familia e aos amigos,
Que os oferecem para eu viver.