Não

Quis escrever-te um poema,
Cantar-te sons de amor.
Nas letras, como espadas ...
Mostrar-te a minha dôr.

Quis continuar a sonhar-te
Fonte viva e intensa de prazer ...
Mas dói-me ...
Olhar-te entre os outros ...
Ver-te a partir sem voltar:
Como cigarro que queima,
Nos dedos do escritor a criar.

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